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Blefarite: o que é, como tratar e por que não deve ser ignorada

Você já sentiu coceira nos olhos, vermelhidão nas pálpebras ou notou caspinhas nos cílios? Esses sinais, muitas vezes ignorados, podem indicar uma condição ocular chamada blefarite. Apesar de comum, essa inflamação das margens das pálpebras pode trazer desconforto constante e, se não tratada corretamente, causar complicações mais sérias à saúde ocular. Neste post, vamos explicar o que é a blefarite, seus principais sintomas, as formas de tratamento e por que é tão importante não negligenciar essa condição. Entenda como pequenas atitudes no dia a dia podem fazer toda a diferença para manter seus olhos saudáveis e confortáveis.

O que é blefarite?

Blefarite é uma inflamação crônica, não contagiosa, das margens palpebrais, podendo aparecer em qualquer idade.

Os sintomas mais comuns da blefarite são irritação nos olhos, coceira, sensação de corpo estranho, lacrimejamento e vermelhidão nas bordas das pálpebras. Em alguns casos, podem aparecer caspas nos cílios.

A blefarite pode causar olho seco e o aparecimento de terçol (hordéolo) ou calázio. Se não for tratada adequadamente, pode causar danos maiores ao perfeito funcionamento dos olhos. Pode levar à perda dos cílios (madarose), crescimento de cílios para dentro do olho (triquíase), espessamento das margens palpebrais e alterações na posição das pálpebras (ectrópio e entrópio).

O que devo fazer se tiver blefarite?

Alguns cuidados devem fazer parte da rotina de quem tem blefarite. São eles:

As pálpebras e cílios devem ser limpos suavemente 1 ou 2 vezes por dia, utilizando uma compressa ou cotonete embebido em solução específica para limpeza palpebral (disponível no mercado) ou com xampu neutro infantil. Após a limpeza, o paciente deve enxaguar com soro fisiológico ou água.

O calor ajuda a remover crostas e secreções gordurosas, devendo ser aplicado preferencialmente antes da limpeza das pálpebras. Use uma compressa úmida em água morna e coloque-a sobre as pálpebras por 5 a 10 minutos, mantendo os olhos fechados.

A massagem deve ser feita suavemente na base dos cílios com pequenos movimentos circulares e horizontais, após a aplicação do calor local. Ela visa drenar as secreções das glândulas.

A blefarite pode ser reduzida com a suplementação alimentar de ômega 3, que regula a função das glândulas palpebrais. O uso de ômega 3 também melhora o ressecamento ocular.

Em alguns casos, colírios e pomadas à base de antibióticos associados a anti-inflamatórios (corticoides) podem ser necessários. Devido aos seus efeitos colaterais, esses medicamentos só devem ser usados sob orientação do oftalmologista e por curto período. Em situações raras de blefarite resistente ao tratamento convencional, o médico pode prescrever antibióticos orais.

Principais dúvidas sobre blefarite

A blefarite pode ocorrer por alterações hormonais, infecções bacterianas, pele oleosa, seborreia no couro cabeludo, dermatites ou pode não ter causa aparente.

A blefarite é uma doença crônica e não tem cura. O tratamento é eficaz e relativamente simples, mas, se interrompido, os sintomas tendem a retornar em pouco tempo. A constância nos cuidados e acompanhamento com o oftalmologista é essencial para o controle da condição.

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Alergia ocular: o que é, causas, sintomas e como prevenir

As alergias ou reações alérgicas de uma maneira geral são respostas exageradas do sistema imunológico (sistema responsável pela defesa do corpo) a alguma substância externa, e por causar algum tipo de alergia essas substâncias são também chamadas de alérgenos.

Os tipos mais comuns de alergias são alergias a medicamentos, alergia alimentar, dermatite, asma, rinite alérgica, alergia a mofo e também alergia a alguns animais.

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